quinta-feira, 22 de agosto de 2013

PAÇO(PAÇO!) - wikdicionário wikdicionario etimo

Cobra Urutu Cruzeiro
Sugiro a Deus,
se é que Ele continue a ser elencado
entre os seres,
- que reinvente, recreie-nos!, crie, recrie - o tempo,
modificando-o, inovando-o no ovo,

( ab ovo e - "abre ovo!" )...
- Sugiro!,  enquanto sujeito,
que o tempo não seja mais algo fixo,
porém um portal aonde possa passar o ser humano
- portal de entrada e saída
de um mundo que foi real
e continue sendo-o na senda,
na venda, no escambo, 
no amor que arrepia...
ao bel prazer de cada um
que vá e venha em revisita
a um tempo antigo que retorne ao cotidiano,

que vá  a pé, agora e hoje,  ao pretérito
e do passado ao hoje e agora
seja um passo
ao paço(paço!),
porém não enquanto e apenas 
as penas de uma memória nostálgica,
mas íntegro, completo, 
com todo o seu cosmos,
plexo, nexo, sua complexão e compleição,
a qual fornecia corpo e alma,

espaço e tempo,
para todos aqueles seres humanos
abrigados na casa daquele tempo
em que o templo, agora em pó,
a consonar com a profecia,
estava em pé com pedra calcando-o
e ao pé  do tempo

e da escadaria que corria ao templo
feita criança efusiva.

Templo no tempo, então,  em retorno pleno,
na categoria substância,
que sustem a tese de Aristóteles.
Templo no qual se ouvia recitar 
( e se pode ou poderá ouvir 
a qualquer instante)
o arcanjo e o serafim
em preces sem fim
- com récitas para três violinistas azuis-miosótis
e dois violinistas verdes-rãs,
com face no anfíbio,
no sátiro, no fauno...

 
Sugiro à divindade 

que eu possa visitar,
revisitar,
o tempo em que meu filho e minha filha
cabiam no espaço emoldurado 

das teias de teses que a aranha esqueceu de arranhar,
- teses, em tese!, de susbstância temporal
que os vestiam com tez de crianças
e eu com um capote de pai inexperiente,

pele incipiente...

Faço esta sugestão,

que é uma eufêmia,
ao Ancião dos Dias :
que eu possa retomar o caminho
( ou ir ao sapato!)
da casa paterna e materna
como quando eu era criança
e podia conviver com meu pai e minha mãe
naqueles tempos de antanho
com fogueira de São João a queimar
e estanho a espocar seu grito de lata
( o grito do estanho no quadro 'O Grito"
- de um Munch boquiaberto
entre a corrosão da ponte
e outras ligas metálicas
que não possuem o metal cassiterita,
de onde vem o óxido originário do estanho).

Liga metálica e não-metálica
de estanho com estranho!,
sugiro ao senhor Deus dos homens justos,
dos homens de bem,
dos virtuosos arrolados em Ética a Nicômaco,
da lavra do filósofo estagirita,
( quão presunçoso sou e solução na solução!
- que tudo apaga com rasto d'água)
que o tempo soprado no oboé da bolha
- como melodia da infância,
insuflada pela oboísta-criança,
crie, recrie, recreie com o universo-tempo
aonde possamos trafegar,
trafalgar, quiçá,
antes que o demônio no homem
tome pé sobre as cristas das ervas escarlates
derreadas no sangue derramado inutilmente
pelo punho-punhal em serviço nas aras,
porque ruim o ser humano é
e tão nocivo
que o santo
é sua pior forma de perversidade
-  hedionda!
( Hediondas suas ondas senoidais!
O que não é de onda!...
mas de loca
onde se esconde a louca moréia,
sob arrecifes, restingas:
escolhos que não  escolho
olho no olho,
dente no dente...dentina!).

Sujo sugiro ao deus dos totens e tabus,
dos caititus, das urutus , dos urubus,
porém não do que o arcabuz
busca
no rastilho da pólvora
- em polvorosa!
( Goza e glosa
a morte de um grande diabo
que está no mundo
e é o mundo no giramundo
e no redemoinho que enreda
o vento moenda na moenda
- dos glosadores!);
sugiro  no giro do redemoinho
d'água e vento,
ao deus do redemoinho,
ao velo velho do vento em espiral...
- a estes com dez denários, enfim,
sugiro, por mim e para fim,  esta hipótese :
que o que nos enfileira em leva de prisioneiros do mal
é o grande diabo que mata
quando nos esgueiramos sorrateiros na mata
ou nos protegemos ( e aos genes!)
sob a casamata com paliçada :
ele, o grande diabo,
dá-nos, aos dentes viperinos,
uma dose do mal
que nos envenena
e leva o próximo a morte tóxica :
hemotóxica, neurotóxica.


O estado de direito
ou sem direito : de fato, 
é o grande demônio
devorador de homens.
Não, Rousseau, o homem não é
de todo mal,
mas quando em   instituição
ou na forma coletiva,
ou seja : em sociedade corruptora, 
o estado é um diabo fora de controle,
que domina e embriaga seus pretensos controladores,
seus políticos e seus pensantes cientistas geopolíticos:
é a polícia que massacra indefesos,
enquanto corporação(corporação!)
ou corpo de monstro sanguinário,
o juiz que age pelo algoz,
o direito que aniquila as mentes
com seus embustes doutrinários
e seu doutos escravos e mendazes,
pois tudo o que é oficial é mendaz :
mente descaradamente tal qual, ou mais,
que a mais mendaz das marafonas.

O mundo é o grande diabo preto e branco
- em preto e branco crucificado no xadrez,
n'álma das crucíferas
cruzeiras no céu noctívago
e na cabeça da urutu
rastejante qual arroio de rocio 

marcadas por patas de rocim com veneno
- e cruzeiro benzido na testa
( essas urutus cruzeiras!
com o sinal da santa cruz
na terra da Vera Cruz))
sob as ervas daninhas
aninhadas na terra chã,
ao rés do chão,
por escabelo dos pés...
de Nossa Senhora,
a Virgem Imaculada
que pisa a cabeça da cobra
no céu radiante

Entre nós, a nos separar,
não a nos atar nuns anuns,
no meio do caminho do "pinhéu" onomatopaico do gavião,
a alguns passos dos sapatos,
a urutu nos guarda do nosso amor. 

Bothrops alternus no Rio Grande do Sul, no Brasil.
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terça-feira, 16 de julho de 2013

GARRINCHA(GARRINCHA!) - glossário glossario

O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!

 Ser humano com distrofia física,
 no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto  posto  em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)

( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)

Ao se  ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.

( A garrincha arranha  a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece  o passe
privilegia o  drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).

Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual  está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são  tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!

( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).

Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.

( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
 e Bach requintou).

A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a  gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!

Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!

Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a  Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.

Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).

O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a  caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras peciosas
e em morte a Corona Borealis).).

O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao  assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!

Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.

Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composta(compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no  âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.

 Ficheiro:BachusAriane.jpg
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

FÍSICA QUÂNTICA(QUÂNTICA!) - verbete verbete


E = mc², a primeira equação-celebridade
A equação de campo de Einstein, ou equação(equação!) Einstein,  que consagra o conceito equivalência massa-energia, está expressa na fórmula de equivalência supra. Energia é igual a massa vezes o quadrado da velocidade da luz no vácuo; ou seja, espaço e tempo não estão separados consoante concebe  senso comum, mas juntos , ou melhor, não são dois, mas apenas uma unidade.O espaço enquanto massa em velocidade e o tempo enquanto energia, que proporciona a velocidade ou movimento. O espaço, portanto, é formado de massa e velocidade, a qual é provem da velocidade ou movimento do corpo no espaço exterior ao corpo e do espaço interior ao corpo. São duas velocidades observáveis. Daí o quadrado? O Corpo (massa) se move fora de si e dentro de si, gerando mudanças em ambos os movimentos, em ambas velocidades, as  quais são postas em escala de luz. Daí o conceito ano-luz?, Ana-Luz? Ou o concerto? ( Imaginemos um concerto de saudades sua, dulcíssima amada!).
( O conceito de corpo e massa são diversos na física; está colocado aqui de forma "didática", digamos e porque o conceito de massa na língua portuguesa falada e escrita em alguns países tem conotações deferentes ,, obviamente, nada técnicas. Ora, se não fosse assim não teria conotação, mas denotaria! Mas este conceito não está, na maioria das vezes, posto apenas em terminologia científica precisa, mas no que  grassa na fala do homem do povo, com graça!).
A energia constitui a massa com sua força ou, "in casu", velocidade, movimento. Energia é, grosso modo, movimento, motor, gerador de massa. Na energia está presente a massa e vice-versa. Aí a leitura da equação, sua expressão , a qual afirma a massa( espaço, vamos dizer assim) e energia ( movimento, por assim dizer) como uma unidade, uma mesma coisa : o ser de Parmênides em outra frente e sob outros disfarces. linguísticos, semiológicos e doutrinários. O "Hén Pánta": essa a percepção inconsciente da equação de Einstein, mas que se mescla com a equação de Heráclito de Éfeso quando diz: "Panta Rhei".
Dessa confusão teórica, que põe conceitos em junção, transcrita em equação, nasce a teoria da Einstein, não transliterada, pois os brilhantes teóricos da física quântica(quântica!) não sabem disso.
Parmênides e Heráclito misturam e não distingue ser e tempo, ou iguala-os, ou os toma por um, ou seja,  pela mesma coisa, o que é a verdade fria do jogo de xadrez da abstração. O mesmo não faz Einstein que, a priori, os toma pela mesma coisa, mas a posteriori distingue-os, separa tempo e espaço na doutrina, conquanto não o faça na equação. Porém, como não é filósofo, nem erudito em filosofia, não percebe o equívoco.
De mais a mais, o tempo em Einstein cai num pretérito irreal, impregnado num glifo de memória,  e num futuro fantasista, obra, "opúsculo" da imaginação sempre cavilosa(cavilosa!). Leva a imaginação construir ou sonhar com volta ao passado e viagem ao futuro, pois, na realidade, o único tempo real, inexistente é o que vivemos agora, nele estamos presos e soltos, pois ele flui incessantemente para frente, mas não retorna ao pretérito, senão nas pessoas do discurso e nos tempos vernais, tempos fictícios, abstratos, tempos para pensar, recordar ou imaginar, mas não para existir, senão naquele ou neste momento em que o passado e o futuro do meu tempo presente está próximo do passado de agora há um segundo e prestes a entrar num futuro sempre presente, mas próximo um segundo do futuro, mas sempre em presença, sempre no bojo do ser, que é o tempo e o espaço, a massa e a energia, a velocidade quadrada em função da massa...( O tempo não é uma teoria : é uma tirania.Trocadilho infame, mas trocadilho!).
Partindo desse pressuposto falso, da má literatura de Einstein, cria-se toda uma literatura que enriquece muitas editoras e físicos quânticos que passam a cultivar e cultuar minhocas nas cabeças cheias de buracos de minhocas. Transformam o tempo numa personagem romântica e romanceada para máquinas do tempo, que chamam cordas cósmicas e outros nomes e renomes vãos para esconder a incipiência e fingir que tudo é a mais pura e elevada ciência. Meu bom Deus!
Então o tempo se transmuta no que entendemos por esta palavra ( a palavra "tempo") que significa muitas coisas na vida quotidiana e está, portanto, eivada de conotações e contextos empíricos, pensamento mágico e ilações fantasiosas.   tempo não-equacionado matematicamente tem contexto conotativo e denotativo, enquanto o tempo em concebido matematicamente na equação não tem contexto algum, ou se o tem é apenas denotativo. Já o tempo enquanto doutrina sofre de denotações incômodas, porque demasiadas, exacerbadas e denotações de menos, mitigadas. A matemática só tem contexto dentro da linguagem para a matemática e, por isso, não apresenta conotação no contexto, mas apenas denotação. Noção de precisão ou próxima da precisão que a linguagem altamente técnica e fria pode oferecer. É a linguagem do cérebro, que ignora os conteúdos e se foca nas formas. O tecnicismo matemático-algébrica que imbrica um microcosmo e um macrocosmo dentro e dora do ser humano.
Por outro lado, a teoria subjetiva o tempo, pois o tempo objetivo não existe, senão em linguagem matemática e enquanto palavra que designa algo subjetivo ao ser humano, o movimento da mente humana memorizando o passado e imaginando o futuro, tempos inexistentes ou tempo sem ser presente, presença, existência. O tempo enquanto energia ou velocidade unida indissoluvelmente  à massa ou na totalidade expressa pela palavra energia, espaços que separam os lados opostos da equação,  apenas existe  e é um ser enquanto movimento, energia ou velocidade,  quando unida à massa ou quando a massa está em potência na energia, que ora é massa, ora energia, em perpétuo movimento cósmico.
Contudo, quando o tempo é posto enquanto personagem imiscuído na personalidade humana e no modo do ser humano ver o movimento, a energia e a velocidade, ou seja, como uma personagem criada pela mente humana, um ente à parte, separado do movimento, da velocidade e da energia; e, ao mesmo tempo, em outra parte, em cisão com a energia, separado, á parte da massa,, da velocidade e da energia,  que mostra o tempo objetivo, in natura, então  o tempo, isolado como movimento que o homem percebe e conceitua como presente, passado e futuro, separado do movimento, velocidade, energia e massa, esse tempo tem conteúdo subjetivo, é um pedaço, um aparte, uma parte do sujeito e não do objeto, nem algo objetivo, pois o tempo não  existe, conforme o concebe a mente e o conceito humano comum, mas apenas como movimento, o qual a matemático exprime na equação ou em forma de  notação musical na partitura. O tempo subjetivado, não-objetivado, é um tempo-ser que não existe na natureza, mas na mescla que é a relação natureza-ser-humano.
Na palavra e na partitura o tempo é um ente meramente humano, subjetivo, não é o que é na música, puro movimento,nem na natureza, na física de fato : movimento, energia, velocidade, força, mas não meramente e só estes conceitos misturados indelevelmente a palavras como seu apelo popular subjetivo. A ciência tem que ser objetiva, neste sentido e na linguagem matemática e física.Física quântica e física relativista.
Einstein e os físicos quânticos transformaram a física no simbólico, ou seja, em espiritualidade. Cômico foi eles cavando um buraco de minhoca em suas mentes! Que comediantes!
Todavia, a patetice real prefere não ver a nudez deles,  tiritando de frio, pois esta é a nova roupa do rei e todo aquele que não a vê é um estúpido!
A equação de Einstein está correta, mas não a doutrina, a tese, a teoria posta em vernáculo com todo o seu contexto, que é uma carga pesada até para o camelo e o dromedário.Uf!, Puff!

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sábado, 27 de abril de 2013

SUBSTÂNCIA(SUBSTÂNCIA!) - dicionário dicionario

João Guimarães Rosa não contava, não narrava uma história : pensava-a avo a avo : vinte avos, 30 avos rastreando o passo do tempo até os avós. As estórias de João Rosa não eram narradas, mas pensadas,pespegadas (pespegadas!). Não as contava feito um contador de estórias bolorentas, mas pesava-as com um pensamento fundo que vinha da esfinge a interrogar o enigma,  a recolher silenciosamente e respeitosamente no logos os mistérios  da vida e do amor, que , na realidade perpassante, perpassada pelo fenômeno, é a realidade inata do ser, vez que  o ser, em sua aparição fugaz,  é quase um  sonho ou quiçá um soluço, uma efeméride ou, ainda, uma ideia de Platão fincada na tese do filósofo arraigado na realidade-idealidade, que  é a vida humana exposta ao saber, querer, conhecer, sondar, vida esta que é um meio-termo entre a existência e o ser, sendo o ser uma existência prática, mas, por paradoxo, uma existências em práxis e teorética. Este o método do mestre do sertão dos buritis em renque e do grande buriti : pensar a estória molhada nas veredas. Malhada a vaca mocha.
Ao pensar a estória, sob a forma de conto ou novela poético-pensante, o autor se pensa e pensa o mundo rodeado pelo contexto invisível, alijado da percepção do erudito escriba, que não pode escrever o texto e ler, concomitantemente o contexto. Este João de bom barro,  criador da estória pensada, não narrada, poetizada, transtornada e transformada em história na hora de Hegel, despontando na dialética.
João Guimarães Rosa rasgava as palavras e pensava intelectualmente e sensivelmente a estória com onomatopéias, barulhos, ruídos  de monjolos, visões verdes de buritis, gente valente e demente. Gente, enfim, presente ( o ser) e ausente ( não assente no ser que dá o tempo, que é o presente ou presença de ser enquanto ente, algo manifesto aos sentidos ferindo o ser do homem ainda em absconsa apercepção : o tempo faz florir a apercepção, espécie de intuição kantiana.( O ser é uma luz do tempo e uma corporificação do espaço, em conceito-pedaço, indefinido na definição).
Deus tinha seu canto e nicho nestas estórias, absconso em tutaméias, entremeado com o diabo, o qual rodava, rodopiava  no pó que o vento levantava entre levante e poente : um pó de vestido a desnudar a mulher discreta e a sonsa : o diabo no rabo de saia, que saía solícito, sagaz, indecente do guante em que estivera enrodilhado com cordas de ventos alísios ou monções.
Não há em Guimarães Rosa um contador de estórias, mas um pensador de estórias, que a pensa solitário, em solilóquio, com o diabo na ponta do verbo ao invés do verbo ser Deus. O pensador de estórias ia, paulatinamente, se afastando, se arrastando para fora do do mundo fictício, desintegrando o onírico e o lírico  ao se transfigurar, imperceptivelmente, sub-repticiamente  em pensador da história, numa evolução insuspeita : o salto evolutivo da estória à história.
Com Guimarães Rosa a novela perde um narrador e ganha um pensador nada rigoroso, céptico, inconclusivo até a indiferença ou descrença no conhecimento falho por palavras rasgadas em versos cantantes nas bocas das Musas que estão no vento todo o tempo : um tempo transluar, trânsfuga, do que deveio do veio do presente e virá a devir no futuro co foco no presente, que carrega o corpo do ser, no anto da ontologia, que só pode ser estuda por um breve instante, um momento tenso-intenso, sem tensores ou sensores que a meçam, um brevíssimo momento de existência no bojo do ato e do fato, que se esfacelam, esboroam-se no líquido do ser. O ser líquido e o ser liquidado em grupo social.
A ontologia(ontologia!) é o fundamento de todo pensamento, conhecimento, saber, literatura, sensibilidade, ciência, drama, trama, poesia, estória, história humana; porém não tem contexto no poeta e no novelista e, por isso, estes a ignoram; ao contrário, o filósofo auto-consciente da ontologia, pois este o seu objeto, o seu contexto, seu texto. A ontologia cobre o microcosmo e o macrocosmo. Todo saber, todo conhecimento é, em princípio, ontologia. Ontologia..., mas o que é isso : ontologia?!
Diriam os incautos que é o estudo o a palavra do ser : o ser no "logos" "in loco" e em locução: em tese ou na posição em nenhum lugar geográfico ou geométrico do mundo, mas no nicho do homem : seus pensamentos ou mente frente à realidade e de costas à idealidade que oculta tal idealidade partida em fatia da realidade, sendo que nem a parte "realidade" é real, mas dado do real, da coisa dada, observada, lançada(objeto constituído pela substância do espaço e tempo que formulam o ser em outra expressão do espaço-tempo ou energia-matéria).
O ser é algo que observa e é observado, que está no estado e estudo da substância e fora da substância(substância!), bem como da energia que sobeja da ralação matéria-energia. Isso física, química, empiricamente; mas também, paradoxalmente, está fora do universo epírico, num universo mental, que nem é universo, mas um "locus" geométrico que não emana energia nem é emanada da energia, porem pensa o mundo em si, no ser, e fora de si, na existência, universo "paralelo" esse que acabou perfeito na filosofia acabada de Aristóteles, oriunda da tradição de Parmênides, Zeno, da escol de eleatas que descobriram o pensar d pensar, o pensamento debruçado sobre si mesmo e, posteriormente, numa superação do auto-conhecimento, do mundo exterior ou existência. O ser é plúrimo corte de realidade e irrealidade : balanço ou dança de ser e não-ser, cortes de instantes que não se juntam na mutação de matéria e energia. Dança cósmica, cosmogônica, cosmogonia.
No ser estão os triângulos e teoremas que tais, imortalizado no nome de Pitágoras : o não-espaço e não-tempo sem energia e matéria, sem substância mesmo ou com substância desconhecida, pois tal substância é o próprio pensar, nem chega a ser o pensamento ainda, mas um princípio do pensamento no pensar, o ato de exercitar a criação do paralelogramo, de onde provém a geometria substante-insubstante, que se sustem no nada mental e físico. O ser e não-ser na geometria por inteiro : um discurso ou pessoa do discurso nas matemáticas, aritméticas, álgebras em seu solilóquio assaz loquaz com o cosmos, ou o que o grego contextualizava no texto  como cosmos.
João Guimarães Rosa estuda esse ser que passa ainda agora à minha frente e que não consigo parar em seu fluir, senão usando a memória como expediente de memória falha, em miscelânea com a imaginação, as quais tentam em vão captar o vivo, parar o que não para, mas flui indefinidamente mesmo no vau do universo onírico. Esse objeto falso com memória de vida, porém não vida no instante dado em soma com o espaço momentâneo do presente tempo que envolve a presença no espaço, é o que estudamos e estatuímos como e enquanto objeto ontológico, o qual os cientistas julgam mudar de forma e teor com uso de nomenclatura ou terminologia,  denominando pomposamente e jocosamente o objeto da ontologia com o nome  de objeto científico, vez que não podemos parar o tempo e o espaço a fluir em rios, fluentes rios de Heráclito, o Obscuro, mas apenas cortar em pedaços de instantes no presente que traz a presença no espaço e tempo vividos; portanto, o objeto de estudo da ciência é o não-ser, algo morto e inexistente, envolto nas brumas do pretérito ou um ser já não em sua função vital de ser, ou seja, de sua existência exitosa já apartado, apenas restante em verbo, em logos, em cultos matemáticos, na tese do lugar geométrico, que é um nada cavado na mente, esse buraco de minhoca. Ser histórico para historiologia e historiografia, rasgos e restos do pensar enquanto vivo e no momento ou período o ser humano que assiste a presença a nascer do presente, nicho da vida em teia e cadeia ecológico, etológica.
A ciência estuda um objeto falso : um não-ser que se passa por ser que deveio e estar à devir. O artista arteiro do sertão não diz isso, mas pensa sem o contexto, que será objeto de ensaísta. O contexto é objeto do ensaísta fictício e real de Sainte-Sulpice, organista que toca outra arte no opúsculo. O poeta que escreveu, chorou o contexto que não pode ler, pois aquele que escreve está cego para a leitura do contexto que abraça o texto em lamentações de Jeremias, pois todo texto é uma escritura para o autor que se abre em leitura para o leitor sagaz : abre o ser genuíno em tese na escrita que acolhe o ser do escriba nos signos e símbolos e se oferece em sacrifício maia de leitura dúplice a erudito, que pode ler texto e contexto de imediato, fato e ato vedados ao autor do texto. 

profeta oséias amós oseias amos isaías isaias jeremias jonas joel
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domingo, 31 de março de 2013

CERRO(CERRO!) - etimologia etimo


Ficheiro:Aleijadinho92.jpg
Manhã na serra
ubérrima berra
na luz que erra
do sol à Terra.
Será?!(Selá?!),
Celacanto
- no clade Actinistia (oprimidos)...?!...
...em próprio opróbrio
consumidos,
conspurcados,
conspícuos,
cuspidos...
e...: cágados!,
no clado
posta
quase em escatologia
sem teologia
para enguiço de enguia...

O sol é solidéu
sem berne de mosca
- morta na epiderme
no que concerne ao cerne
verde-vida no verme
que rói o inerme...:
- paquiderme?!
(Qualquer germe
quer-me
imberbe
ou inerte?!...).

Que hiberne a hiena!...
em Viena
onde não a há
nem concerne
que haja
hiato para hiena
no agir ancho
do anjo
com gancho
a fulgir
em toque de avena
amena
na açucena
que do Sena
acena
num curso d'água...

Que  à noite a luzerna
interne a ternura
e toda verve
na caverna
e na Coma
da Berenice
em caserna
ou taberna
em lanterna
terna,
sempiterna...
..............................
....
Nada disso
eu queria exprimir;
mas só aquilo que vi :
o sol brilhando na manhã
e a sua luz
jogada de encontro à parede branca
com outras cores
e motivos do tempo,
que é um mestre em arabescos
(geometria de árabe em álgebra).

Vi, o sol da manhã
com  luz tão intensa!
que parecia berrar
ante meus olhos
e silenciar silicatos ao ouvido
- no olvido
do curso d'água que erra,
a montante e à jusante,
pela terra lambida pelo Lettes
- em pelo eriçado
de gato matinal
espreguiçando os sentidos
e os músculos!...:
- com um olho no peixe
e outro em si
- musical
e filosófico...:
- Gato de Botas,
no fabulário
de si para os outros ouvir o si
que sai de si e retorna
devolvido e alterado na alteridade
que sopra o anjo do oboé
e arranha com garras o violoncelo,
os quais quase demarcam o grave e o agudo
em soprano e tenor
em amplexo no complexo
do contraponto e fuga
de um Bach ou Buxtheud livre
em Tocatta e Fuga em Ré Minor
abandonando o mundo
aos cães que minoram
e ignoram o dia...:
- do Senhor, Isaías!, Oséias, Amós!...
Ai! de nós e de vós...!....,
facundos profetas!
( O profeta berra da pedra
na  terra do escultor barroco
dos trópicos
- paralelos cuja declinação da elíptica solar
leva à latitude norte ou sul
do equador celeste,
círculo máximo, o qual divide a esfera celeste
em hemisfério celestial norte
e hemisfério celestial sul...
A equação do matemático é poema
para o físico  decodificar na natureza
e o engenheiro aplicar no cálculo :
é um berro no cerro(cerro!)).
Serro(serro!).

( Excertos secretos da obra "Poemas e Filosofemas Vedados aos Imbecis e Demais Boçais" Que Não Olvidaram Trechos do Opúsculo do Organista de Igreja de Santa Maria Novella"). 
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Ficheiro:Congonhas sanctuary of Bom Jesus prophet Hosea.jpg

sábado, 23 de março de 2013

NUME(NUME!) - enciclopédia enciclopedia

Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg
Cassiopeia, minha  constelação de amor,
jamais quis, precisei, desejei, amei
qualquer mulher que fosse
- com paixão semelhante
ao sentimento de amor
completo e complexo
que tenho por você
batendo sob o plexo
com nexo ou sem nexo,
com sexo ou sem sexo.
( Claro que quero
bastante sexo,
que a paixão não se aplaca
senão com muito ato de amor!).

Quero beijar você até a alva
perder a cor
na barra da noite
- e a barra da noite
empalidecer
no dilúculo
gotejante de orvalho.
( Valho o orvalho...
Valha-me Deus!,
quanto alho olho!:
molhos de alhos,
vale no vale
ou na vala
que valha a navalha?!).

Com o rocio no cio,
rumorejando o arroio
quero receber e doar
todo o caudal da saliva
passada durante o ósculo
nos oaristos
que encetaremos
mas não terminaremos
nem quando o tempo for nunca,
pois nosso beijo
não achará abrigo no fim
ideado pelo filósofo Aristóteles
ou pelo pintor Klimt,
o qual pintou "O Beijo"
obra de "Art Nouveau"
( Vide o movimento cognominado(?)
de Secessão austríaca ou vienense).

Quem, Cassiopeia, achou um filão
- de amor, de paixão,
- que é nosso caso casado,
ou mesmo apenas
uma pérola de amor
dentro de uma ostra
que nos une
com coração de um
a bater pelo coração do outro
( e de mais ninguém!)
- quem assim achou
tanto amor
dum peito a outro peito
em dum-dum de tambor,
aparta-se da velha solidão,
do velho tempo
perde os andrajos do corpo
que ficou em lixo de células mortas
e fecha-se dentro da ostra
que nos abriga do mundo
iluminado pelo Canis Major.

- E nós achamos o rico filão!,
e a pérola a nos espiar
e escolher de dentro da ostra!,
hermética ao ostracismo
dos ostrogodos do mundo
dos homens bárbaros, godos,
góticos nos pórticos das catedrais medievais
e lá vai séculos,
marcados a passos de pó
no Pórtico e São Benedetto,
comuna na região da Emília-Romanha...
Ah! Se chamasses Simonis del Bardi...
não terias teu nome
como nume(nume!) na Cassiopeia,
mulher querida no meu coração!

Ah! A pérola para um colar...,
achamo-la nós!,
ó amada minha,
minh'alma partilhada,
ainda sofrendo apartada!,
flor nos meus olhos,
minha vida,luz e coração!
E por causa desta descoberta,
da pérola dentro da ostra,
do veio de amor sem limites,
aspiramos separar-nos do mundo hipócrita
e ter  vida nova ( Vita Nuova, Dante Alighheri!)
tal qual fazia o cristão
que amava tanto sua causa
que preferia o martírio
a continuar sem sua fé,
que era sua esperança única
e seu único amor e bem
no mundo sob a luz do Canis Minor
que minora a hora no céu.
( Seria tudo um preanúncio do amor
e da Divina Comédia
que é a vida humana,
senhora minha?!
Outrossim os comunistas
pereceram sob tortura
por uma causa
que não valia a pena
e muito menos a vida
tudo porque  o contexto os vestiam
- de vestais!
e neles investiam
um tempo para o mártir
e outro para os que faziam a colheita
dos frutos regados a sangue!,
porque assim é o mundo,
minha doce e pura senhora,
que ainda não é minha,
mas de outro mais feliz
ou infeliz sem seu amor
- que é meu apenas!,
desde o seu berço
no desenhos dos seus olhos
buscando luz nas sombras
que desenhasse minha face
e desdenhasse as demais).

Eu, bela Cassiopeia,
não sei mais viver
sem tocá-la amorosamente todo dia,
sem abraçá-la carinhosamente,
olhar em seus olhos,
amar você perenemente
com imenso respeito...
ouvir sua voz
que adoro...
- até que chegue o dia da sega!
e a lua carregue a foice
do verdugo que ronda a vida.
Até aquele dia fatídico!

Você, Cassiopeia,
é uma constelação  suspensa no céu
sobre minha cabeça nua sem chapéu.
- Eu, um demônio caído na terra
( demônio em grego significa sábio,
diz Erasmo de Rotterdan
em "Elogio da Loucura"
a única obra de psiquiatria real
antes de Michel Foucault escrever com maestria
sua "Historie de la Folie",
na qual aborda o poder psiquiátrico
ou a psiquiatria como poder de polícia
e médicos como "policiais de branco"
Obras dessa envergadura intelectual
são ignoradas pelos louco no poder
secular e regular).

Se algum dia
a Cassiopeia apagar-se no céu
restarei num andarilho
que se arrasta à sombra vinculado
tiritando de frio
- até que a morte por hipotermia
venha e transfigure o nosso cálido amor
- de lava de vulcão apaixonado
em branco glaciar.

( Vamos viver nosso amor, Cassiopeia,
enquanto temos tempo
e não uma Era Glacial
a nos separar eternamente
sob camadas de gelo?
Vamos arrostar o mundo
mesmo sabendo
que seremos mártires do mundo?!...,
pois mesmo se o não fizermos,
não nos amarmos
até as vias de fato
aonde querem chegar os nossos corpos quentes,
ficaremos a mitigar a frustração
olhando para dois olhos
com um  amor maior e mais belo que o universo,
mas poderá não ser realizado cabalmente,
como pode e deve ser,
custe o que custar,
doa a quem doer,
pois não haveremos de ser pusilânimes,
cruéis conosco mesmo,
proibindo-nos de viver este amor imenso e puro,
que os outros proibiram
graças a circunstâncias
que não nos favoreceram,
mas favoreceram a eles
que exigem que nos amputemos desta paixão...
Todavia, mesmo se fizermos o que eles querem
impor-nos cruelmente
desrespeitando nossos desejos mais ardentes,
ainda assim
e por isso mesmo
- assistirão com júbilo
nossa morte precoce
que começará pelo sacrifício deste amor puro
-  um amor santo
que não conhece a maldade
e tem o poder de realizar maximamente
até o ponto de deixar encontrar rasto de nós
à beira do caminhante
sobre terra ou água
nos pés nus de carmelita descalço
- que será  nosso filho
ou nossa filha
que será nosso amor em chama ardente,
que nem as ardentias do mar apagará
- dos pés do caminhante,
que escreverá nas areias da ampulheta
com um pé na alpercata
e outro nu no solo
a nossa história de amor
mais bela que Romeu e Julieta,
ou qualquer outra
que foi ou que há-de vir
empós as nossas auroras juntas,
pois nossa paixão,
na acepção grega do termo,
não será meramente  uma história poética
ou científica( Deus nos livre!),
ou filosófica, religiosa, mística...( Deus nos tenha!),
mas sim uma realidade experienciada a dois,
vivida até os ossos
que o levam na morte!
- Nossa paixão,
 uma experiência  a três com o filho...
a quatro mãos com  a neta, tataraneto...
o qual será o caminhante
 ainda que sem rumo!,
mas na senda,
porquanto sempre será torto o mundo
que é dos homens e dos direitos
que se arrogam os feudais senhores
donos das almas e espíritos venais
- mas não da barra da alva...,
Cassiopeia minha,
que nessa eles não podem tocar
assim como não hão-de tocar
na sua flor de laranjeira
que lateja já por mim
desde a primeira vez
que seus olhos
deram luz à minha face
deitada no pensamento filosófico,
que era minh'alma errabunda
antes de você ma tomar
com suas legiões de amor
a lançar flechas incendiárias fatais...

Nosso amor sobreviverá
ao que vier :
ele já está escrito
n'alma, no peito, nos olhos,
no corpo inteiro,
- em todo o cosmos!!!

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Ficheiro:Gustav Klimt 016.jpg

terça-feira, 12 de março de 2013

CARPIDEIRA(CARPIDEIRA!) - dicionário dicionario



Savonarola não é o que consta
da história,
que é uma historieta para três porquinhos
e um lobo de maus bofes, soprano,
mas aspirante a tenor (barítono?!).

Savonarola foi
o que não narra a história
dos príncipes seculares e regulares
para os quais o que conta
são seus interesses mesquinhos,
nem tampouco o objeto abjeto e abelhudo
dos historiógrafos circunspectos
a ponto de provocar riso
em um cadáver.
Não, não é objeto
do  "delirium tremens"
dos historiógrafos de Hegiogábalo
ou Elagábalo, da dinastia Severa,
encetada por Septímio Severo.

A história de uns e outros,
senhores da terra e historiadores,
só contam e analisam
alienações marxianas ou hegelianas da mente
de quem lança
tais objetos
sob nomenclatura de um Savonarola,
que não é um,
porém muitos Savonarolas,
nenhum dos quais é de fato
um homem
que foi engolido pela baleia do verbo da época,
nem o prior
que era
à época que espocou,
eclodiu o fenômeno
no corpo de um homem
sob negra sotaina dominicana.
A história dos senhores
e dos seus escravos historiólogos
são lendas, gestas escritas para o príncipe,
o governante da época
seja ele um homem todo-poderoso
ou uma doutrina com seiva de fé
e assento na ciência racional
livre dos outros contextos
que costuram os textos
e que não seja
o seu contexto em texto
de poeta narrando gestas em prosa ou verso,
o que corresponde em formação de batalha
á cavalaria ou infantaria pesada.
( Pior  que  prior,
só o priorato e o pretor,
o preço do prelado,
do prestidigitador...).

Savonarola era um religioso
altamente intelectualizado,
mas também um fanático,
prisioneiro de uma demência crônica, congênita,
que o vitimou inapelavelmente,
porquanto o Papa o excomungou
e foi, posteriormente,
executado em praça pública,
queimado vivo
frente ao Palazzo Vecchio,
em função de seus diatribes,
sua teimosia, intolerância
e sua severidade doentia.
Aliás,  quase a totalidade dos religiosos,
místicos, intelectuais e outros que tais
são políticos com poder mental,
espiritual...enfim,
com poderio encerrado em signos
e símbolos que dominam as mentes
de quem os ouve ou lê,
que impõem ideias e doutrinas
exercendo um domínio absoluto

sobre  soluço de seus súditos súplices.
( Seus exércitos ou legiões mentais
marcham em signos e símbolos
e conquistam, quando em campanha,
o pensamento e sentimento humanos
com a flecha do poeta
que esconde seus tratados filosóficos
em versos aparentemente pueris
que, no entanto, assolam
ou varrem da face da terra,
 sistemas de pensar,
os quais são mitos
que, inobstante, escrevem o teatro
para que o rito seja cumprido,
encenado sob a letra do mito,
ou seja, diz o que deve o homem fazer
- sub judice
e o que lhe é vetado peremptoriamente
dentro da história traginarrada
com um terço de tarja,
narrativa que se desenrola
em rolos de pergaminho
ou versos tratados sobre o trato do arminho.
Portanto, intelectuais, místicos, retóricos....
são, de fato, e no ato mítico e ritual,
reis perigosos,
em crisálidas de signos
e falenas de símbolos
encobertos pelas mantilhas de trevas da noite,
os quais podem ameaçar a hegemonia
dos reis reais
que subjugam pela força do gládio,
do helicóptero apache,
do tanque de guerra,
dos drones ou dos dromedários
que dão medo no medo,
nos medos e nos persas....
- enfim, os homens que se plantam em tese
em meio ao caminho de outras majestades,
também usam de aparato bélico eficaz
com cavalarianos e infantaria
- que mataria
sem piedade de Maria,
mãe de Jesus,
o filho sem fé de José,
que não era nenhum pastor
conduzindo um fato,
e, outrossim, mataria na pradaria
um bando de bisontes berrantes
não-bisonhos nem bizantinos,
mas bi-sonhos e outras bizarrices extante,
se tanto, que não sei quanto,
nem quantum nem quanta,
tanto quanto e quando
fosse o tamanho do rebanho não-simbólico de homens
- nos cascos!...
sem paz nos pastos).

Savonarola, amantíssima musa,
portentosa medusa,
vivificado até o eterno retorno
das ondas vitais,
quando do plantio da Cassia
em imaginárias aléias pela Via Cassia,
em Roma dos romanos,
era um rei poderoso,
ávido de poder,
cujo reino não era deste mundo,
mas enclavado no universo paralelo
daqueles que ousam pensar,
temerários,imbuídos, embasados em fé,
ainda que sobre seu pensar
paire a Moira
que mora
na Morávia
ou Bavária afora,
fora o foro íntimo,
que intimida o rei Midas
e mudas de mim
esparsas em ervas daninhas ao rés-do-chão
com chapéu de céu
por solidéu ou véu vetusto.

( Quando miro-me nos seus olhos
que tem desenhos exóticos
num rasgo de arte japonesa
vejo-me dentro deles
vestido com uma sotaina de frade negro,
mas sou um basilisco
que não é mitológico
senão quando não está
postado entre o amor
a nos amalgamar
e a morte a separar
o corpo de algo
que o anima
e deixa-o belo:
A morte é hedionda,
pior que o prior
e todo o priorato
- e de que duas medusas
e dois basiliscos
que acaso se enfrentam
para trazer o ocaso
quando não sabem a mar
- e amar a ponto de orvalho
nos umidificar
no barro e na água
de um fruto
do nosso encontro íntimo
- e feliz em flor no frontão
da catedral que é o nosso corpo
em junção de milhões de corpos retorcidos,
cozidos no negro
- dos lacertídeos
amealhados para formar
uma catedral negra
- noiva da morte
que grita na primeira carpideira(carpideira!),
que, no transcurso escuro do drama da "Pietà",
é o primeiro violino em voz lacrimosa
de uma mãe que perdeu seu filho
para o ventre escuro da terra!...:
o filho que passou
- entrou pelo ventre escuro
de seu corpo
em atos de amor febril...
ò Senhor, dá-me piedade da Piedade!...
- que esta mãe
é muito mais que a Piedade
- que as Piedades!..
de um avida inteira ímpia
- ou pia qual Maria,
a mãe do salvador).

Deixa, que esqueço Savonarola,
na sua barcarola de atilados Átilas,
e deixo endechas
ao prantear a morte de meu sobrinho
que faleceu ao 24 anos
vitimado pelo mal do século : o médico,
assassino que mata por envenenamento
com drogas lícitas.
Desassisados que recebem título de doutor
quando o douto é o filósofo
que sabe da razão
ou "Scientia rationis!"
e o poeta acurado no sentimento
de um mundo que acusa
a "cognitio fidei"
de um pontífice partícipe da sabedoria
e do conhecimento do mundo
e dos ultramundos
que se derramam
em cósmica visão
de um simples "Sabah"
ou nos hiero gamos,
já curvados pelo tempo
e pela equação de Einstein,
que se busca em luz
na constante de Max Planck...

Oh! hoje, quero a luz
da estrela apagada
na alma violentada
do meu sobrinho morto
pela mão do torto,
à sinistra, no sinistro;
e do destro,
à direita do Direito
sem Obrigações para nababos
e quiabos com baba
que caiba na queixa com baba-timão
e ameixa com queixa desleixada,
deixada às queixadas nas endechas

que não deixam o chão.

( Do opúsculo em versos tortos para os náufragos que somos após bater no arrecife, o que não escolho : "Endechas com Voz na Primeira Carpideira que não Encetou o Coro Lacrimoso do Primeiro Violino, mais Soturno que Toda a Melancolia...").

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sábado, 9 de março de 2013

BACANAIS9BACANIAS!) - dicionário dicionario

Quero fugir para a Ilíria("illyricum")
a terra dos homens livres.
( Livres de quê e para quê?!:
para mercar?!
Pestanejar?!
Burilar a nomenclatura botânica...)

Desejo ardentemente
sair desta terra de escravos,
títeres e fantasmas pasmos
em tresloucada diáspora
- fugir dos judeus que judiam de mim
por dentro do coração carmesim
porquanto anseiam deixar o cativeiro
na terra do estrangeiro
e voar ao encontro
de longas asas
de cara na vela do sol
e coroa votada às cefeidas
que ceifam uma vela padrão.
Porém sei que nem lá,
na Ilíria destes tempos em mosaicos
ou em arabescos nababescos,
há mais homens livres
depois desta civilização para escravos
que tomou tudo de roldão
e tornou servo da moeda
ricos e pobres,
mas não nobres
que estes não envilecem por cobre
ouro ou sabre (sabre lá, sabiá?!...
sabe-se lá, sábado, em Sabbath!?...
em bacanais em que tonteais,
em tonterias e outras histerias,
em processo de resiliência, histerese...).

Não há mais Ilíria,
mas hilária pilhéria,
hilário palhaço
a balouçar o incensário
empunhar o missário,
o bestiário...
e fazer mau uso do bestunto
em qualquer assunto
de malmequer, bem-me-quer,
na botânica,
na desbotânica
desbotada em flor e pistilo,
estigma, gineceu,  androceu
( O que é seu?!
e o que é meu, meus Deus!?...
dos desesperados!
- ou do desesperado que sou
desde o primeiro céu em hora de aurora
com luz nos olhos de quem olha
e vê o rasgar lucífero das trevas!...).

A flor em seu furor
uterino
é um malmequer.
Malquerença fundada em crença,
desavença
que bota a bota da botânica
na Itália, Gália...
- bem como, ou mal como,
 a desbotânica
sem tônica,
catatônica.
aplatônica...
( A botânica bota no objeto
o ser platônico
que se vira
em amor por flor
- uma filosflor (filosoflor!)
a filosoflorar
com filosofia inacabada
ou alterada pela terra
que agarra a raiz
e molha com molho
o molho do filos,
da família, do gênero, da espécie-Darwin,
da cosmomonia, cosmonomia, cosmogonia...
que mia no gato,
guincha no rato,
se adequa no pato
em grasnido para corvo,
grunhe no corpo porco...
enfim, chega!).

Quem bem-me-quer
mal não me quer.
E há quem nem me quer
- por certo
e por perto.
E é certo ( ou errado?)
que perto às vezes
é longe demais
mesmo se não segregais
e ainda que "segredais"
ou estais a secretar hormônios
em oaristos,
"ma belle".
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segunda-feira, 4 de março de 2013

BETELGEUSE(BETELGEUSE!) - glossário glossario

Seu sorriso de hoje, Cássia,
apaga todos os sorrisos das mulheres
e mesmo das crianças
dada a beleza e espontaneidade.

Apaga as arcadas dentárias
e todos os poetas árcades
com sua beleza bucólica
Desmancha da mancha

os moinhos de vento
de força eólica

e quixotesca.

Apaga todas as estrelas do céu,
ó Betelgeuse,
e acende os aglomerados constelados
não consternados
mas felizes
no meu coração
que antes era uma Nebulosa no escuro,

puro bumerange.

Ah! e os lábios, a boca
a sorrir ternamente...

- eternamente na minha mente,
apagar tudo
- tudo o que antes era belo
para ser o único belo,
o mais que belo
conjurando com a verdade
e a aletheia
na ameia da teia da vida
atirando setas.
- Teia de amor ardente.
Ardentias(ardentias!).


Tudo o que antes era belo
hoje virou rascunho
- riscado.
Garatujas sujas
de grua sem grou
ou grou sem grua
o que não é o mesmo
- mesmo!

( Excertos do opúsculo poético "Dos Ensaios do Ensaísta-Salmista-Organista para Tocantes Tocatas de Amor à Cassia").